31 de Agosto de 2009 - 20h16
Flávio Dino homenageia maranhenses que lutaram pela anistia
Na Sessão Solene realizada ontem na Câmara para comemorar os 30 anos da Lei de Anistia, o deputado Flávio Dino(PCdoB) homenageou os maranhenses que se dedicaram à luta pela volta da democracia ao Brasil.
-“ Quero, como maranhense, saudar aqueles que se dedicaram a luta pela anistia: os companheiros do PCdoB, Eurico Fernandes e José Augusto Mochel, já falecido; o ex-deputado Luiz Pedro, que não integra mais as fileiras do nosso partido; o ex-Deputado Haroldo Sabóia, do MDB, um combatente pela anistia; o Juiz José Ribamar Heluy, que integrou a Comissão Brasileira de Justiça e Paz; a Deputada Estadual pelo Partido dos Trabalhadores, Helena Heluy, uma combatente do Comitê Brasileiro de Anistia, Seção do Maranhão; e lembro ao Ministro Paulo Vanucci a militante comunista histórica Maria José Aragão. Eles integraram naquele momento um comitê de anistia no nosso Estado que se encarregou de ali também fazer reverberar, como hoje fazemos, a generosa bandeira da conciliação assentada na paz e na justiça.”
Flávio Dino lembrou que não integrou a geração dos que lutaram e participaram diretamente da luta pela anistia, pois tinha apenas 11 anos em 1979. “Mas reconheço aqui, em nome das gerações que incorporaram à luta política dos anos 80, a imensa importância que teve a luta pela anistia para alimentar, para atear fogo à democracia brasileira, e, com isso, fazer nascer outras perspectivas que daí derivaram”, discursou.
Para Flávio Dino o reconhecimento dos corpos dos que lutaram no Araguaia é um ato da anistia que ainda precisa ser concretizado. “Falo aqui em nome dos desaparecidos do Araguaia, são os últimos a serem anistiados. Todos os desaparecidos que não foram localizados, todos aqueles que não tiveram ainda o reconhecimento jurídico dos atos de barbárie que levaram às suas mortes são os últimos a serem anistiados”.
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