Mais um ano na Câmara


Daqui a duas semanas iniciaremos mais um ano legislativo na Câmara. Exerço o mandato de deputado federal em nome do povo do Maranhão com muita motivação e dedicação. Gosto muito do que faço na Câmara: debates nas Comissões e no Plenário, apresentação e relatoria de projetos, audiências públicas etc.
Logo no começo dos trabalhos legislativos, teremos deliberações muito importantes: pré-sal, aumento dos aposentados, vale-cultura, entre outros temas. Irei participar ativamente, defendendo os interesses dos trabalhadores e do Maranhão.
Além disso, vamos intensificar as ações visando à elaboração de um programa de mudanças e de uma candidatura a governador que seja herdeira do nosso passado de lutas sociais e capaz de, finalmente, conduzir o Maranhão ao futuro que merecemos. Com muita coragem, fé, esperança, entusiasmo.

Fidel fala sobre Haiti

América Latina

16 de Janeiro de 2010 - 18h58

Fidel Castro: o Haiti é "uma vergonha de nossa época"

O líder cubano Fidel Castro pediu soluções reais e verdadeiras para o Haiti — cuja situação de extrema pobreza, segundo ele, é “uma vergonha de nossa época”. Em artigo intitulado “A lição do Haiti” e publicado nesta sexta-feira (15) no jornal Granma, do Comitê Central do Partido Comunista Cubano, Fidel criticando as reações internacionais ao terremoto no país caribenho.Em sua opinião, a tragédia no país vizinho, apesar de comover as pessoas, não leva à reflexão sobre os reais motivos da pobreza haitiana. Fidel lembra que o povo haitiano levou a cabo a “primeira grande revolução social do hemisfério sul” — “em que 400 mil escravos africanos, traficados pelos europeus, se rebelaram contra o domínio de 30 mil senhores feudais, donos de plantações de cana e café”.Para Fidel, o país mais pobre da América foi alvo de um imperialismo desatado, que saqueou suas riquezas. “O Haiti é um produto do colonialismo e imperialismo, de mais de um século de emprego de seus recursos humanos nos trabalhos mais duros, das intervenções militares e extração de suas riquezas.”O líder cubano, de 83 anos, acrescentou que a catástrofe que ocorreu nesse país “é apenas uma pálida sombra do que pode acontecer no planeta com a mudança climática”. E disparou: “O Haiti hoje constitui uma vergonha de nossa época, de um mundo onde prevalecem a exploração e o saque da imensa maioria dos habitantes do planeta”.“Situações como a desse país não deveriam existir em nenhum lugar da Terra, onde abundam dezenas de milhares de cidades e povoados em condições similares e, às vezes, piores, em virtude de uma ordem econômica e política internacional injusta imposta ao mundo”, enfatizou Fidel.Mais cedo, os Estados Unidos anunciaram que obtiveram o consentimento das autoridades cubanas para utilizar seu espaço aéreo a fim de acelerar a chegada de ajuda ao Haiti. “Coordenamos com as autoridades cubanas a autorização para fazer voos de evacuação médica a partir da base americana de Guantánamo para Miami, Flórida, economizando 90 minutos por voo”, declarou a Casa Branca em um comunicado.

Da Redação, com agências

Candidatura a governador

Intensificaram-se nos últimos dias os debates acerca de minha pré-candidatura a governador. Isso é muito bom, pois demonstra o enorme potencial de polarização e crescimento da candidatura.
Reitero mais uma vez a nossa crença fundamental: a esquerda maranhense, o campo democrático-popular, os progressistas precisamos ter uma alternativa própria na eleição estadual do Maranhão. Uma alternativa que nos tire do atraso, olhando para a frente, para o futuro. Não há nenhum fato novo que altere essa visão, já tantas vezes manifestada.
Sou o presidente estadual do PCdoB e componho a sua direção nacional, inclusive a comissão executiva (comissão política nacional). Em todas as instâncias partidárias temos debatido a situação do Maranhão, e até aqui as deliberações são todas no mesmo sentido: manter a pré-candidatura e viabilizá-la, com a celebração de alianças políticas e sociais.
Subjetivamente, estou feliz e tranquilo, pronto para uma grande batalha. Quando decidi renunciar ao cargo de juiz federal, depois de 12 anos de exercício de tão estimada função, demonstrei estar disposto a desempenhar todas as tarefas que fossem necessárias para a construção de um Brasil e de um Maranhão à altura das nossas esperanças.
Portanto, qualquer mudança de rumos não depende da minha vontade pessoal. E sim de um debate amplo e público, no âmbito do meu partido e dos demais partidos que manifestam uma simpatia inicial em favor do meu nome.
Assim seguiremos, sem ansiedades, e com muita dedicação à causa da transformação de nossa sociedade.
Mais uma vez, aí vai: o PCdoB apresenta a pré-candidatura de Flávio Dino para governador do Maranhão. E eu aceito, com muita alegria e disposição.