No Painel da Folha, de hoje, as notas abaixo. Vamos ver se conseguimos derrotar o pessimismo. É difícil, mas vamos tentar novamente. Tenho repetido que reforma política é um processo, não um momento mágico, em que todos os problemas são debatidos e resolvidos de uma vez só. O importante é não parar de apontar os problemas mais graves e imaginar alternativas viáveis e positivas. A propósito, li em O Estado de São Paulo de ontem (domingo) um interessante artigo de um cientista político inglês defendendo uma reforma política profunda na Inglaterra...
Folha de São Paulo
Junta médica. A equipe que tenta salvar algo da agonizante reforma política, sobretudo a questão do financiamento público de campanha, é comandada por Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Flávio Dino (PC do B-MA) e Henrique Fontana (PT-RS). O prognóstico é dos piores.
Profissão de fé
Com adversários em todos os partidos e sem acordo para votação, a reforma política era debatida sem entusiasmo no plenário da Câmara, na quarta-feira, quando Chico Alencar (PSOL-RJ) provocou o colega Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), um dos pais da proposta:
-É melhor enterrar logo este cadáver insepulto!
Flávio Dino (PC do B-MA) entrou na conversa:
-Mas Chico, logo você, que é tão católico, não acredita na ressurreição dos mortos?
Alencar pensou um pouco e vaticinou:
-Olha, o milagre pode até acontecer, mas com certeza não será nesta legislatura...
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