20/04/2010 17h04 - Atualizado em 20/04/2010 17h11
Em debate, deputado cobra presença de militares na comissão da verdade
Deputado criticou formato da comissão que vai investigar crimes do passado.
Ministro Paulo Vannuchi defende que não haja caráter representativo.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) cobrou nesta terça-feira (20) que representantes dos militares tenham assento na comissão da verdade que vai investigar crimes cometidos durante a ditadura militar. A cobrança foi feita ao ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), que esta à frente do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), que prevê a criação da comissão. Vannuchi participa de audiência conjunta das comissões de Direitos Humanos e de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
Vannuchi afirmou que a sua ideia é de que a comissão não tenha representantes de nenhuma das partes envolvidas no conflito. “A nossa intenção é que a composição seja do recorte de figuras respeitadas nacionalmente por seu engajamento na defesa da democracia e não com representante dos segmentos. Nos países em que a comissão foi composta por representantes dos lados houve paralisia e fracasso de resultados. Mas será o poder Legislativo, os deputados, os senadores que decidirão se querem a comissão e como querem.”
Outras polêmicas
Bolsonaro provocou mais polêmica ao dizer que a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff participou de um assalto quando lutou contra a ditadura. “Queremos saber onde a Dilma enfiou US$ 3 milhões que roubou”. O deputado Flávio Dino (PC do B-MA) pediu que o trecho fosse retirado das notas taquigráficas.
A assessoria de Dilma Rousseff informou ao G1 que a pré-candidata jamais participou de qualquer ação armada.
Um comentário:
Nobre deputado, venho através deste meio de comunicação parabenizá-lo pela luta desta causa tão nobre, que a aprovação da PEC 300. Para que os policiais de nossa nação passem a aplicar os Direitos Humanos, como clama a sociedade, deve-se mostrar ao policial que Direitos Humanos é para todos os brasileiros, é nós policiais militares, na condição de cidadãos qualificados, também fazemos parte da sociedade, como proclama a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Artigo 23 I) Todo o homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. II) Todo o homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho (Equiparação salarial com o DF). III) Todo o homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como a sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
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