Lula, o filho do Brasil

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Enviado por Severino Motta - 18.11.2009| 1h17m
Filme de Lula tem estréia morna em Brasília

Foi morna a estréia do filme “Lula, o filho do Brasil”, realizada na noite desta terça-feira no Teatro Nacional em Brasília.

Sem ser aplaudido de pé, mas também sem faltar palmas, o longa metragem foi assistido por uma multidão de convidados, que superlotou o teatro preparado para 1400 pessoas.

Com gente em todas as cadeiras, pelos corredores e em praticamente todos os espaços do Teatro, “Lula, o Filho do Brasil” teve seu clímax antes mesmo de seu inicio.

Ao apresentar o longa, o produtor, Luiz Carlos Barreto, pediu que quem não estivesse sentado fosse embora.

Não havia bombeiros nem brigadistas para o caso de um acidente no Teatro, advertiu.

Seu filho, Fábio Barreto, diretor, pediu que uns “30” que estivessem sentados dessem lugar ao elenco, que não tinha onde ficar.

Foram vaiados por parte do público, que gritou não só contra eles, mas também contra a secretaria de Cultura do Distrito Federal e contra a organização do Festival.

Após o incidente, teve inicio o filme.

O longa mostrou um Lula, sempre meio que por acaso, no lugar certo e na hora certa. Com uma mãe, Dona Lindu, mais messiânica que o próprio filho.

Do público, uma risada quando Lula conseguiu botar um pretendente de Dona Marisa para correr na porta da Casa dela.

No mais, a história de Lula foi contada sem grandes apelos sentimentais ou cômicos, quase planificada.

Nas palavras do deputado Flávio Dino (PC do B-MA), Barreto pode ter fugido “do bom da história” para evitar críticas sobre um filme eleitoreiro.

Os petistas presentes, como o presidente do partido, Ricardo Berzoini (SP), ou o líder na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), elogiaram a produção.

Mas, repetiram, as vezes com pouca convicção, aquilo que Barreto falou em entrevistas anteriores. Que o filme fala mais de Lindu que de Lula.

Os convidados, após assistirem o filme, deixaram a sala do teatro e aproveitaram o coquetel servido na área externa.

Sem grandes entusiasmos, ninguém, aparentemente, deixou de gostar do filme, mas muitos se perguntavam onde estava o Lula estadista ou o Lula carismático que bateu recordes de popularidade junto ao eleitorado brasileiro.

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